sábado, 24 de março de 2018

1º DE MAIO - BRASIL/CUBA - 2018

Povo cubano e brasileiro protestaram por Lula livre nas ruas de Cuba 
"Viva el 1ro de Mayo día del proletariado Mundial. Libertad para Lula: representante de la clase obrera de Brasil y América Latina." 
UNIDAD, COMPROMISO Y VICTORIA! 
"Mais uma vez a capital de todxs xs cubanxs marchou pelo dia dxs trabalhador@s! Um mar de gente!Teve uma delegação brasileira considerável, muitas bandeiras e gritos de "Lula Livre  e Marielle Vive", foi espetacular! Muita mística pra seguir lutando contra o golpe! Um abraço caloroso!" são relatos de João Almeida, que em Havana, nestes dias, também esteve em um bairro periférico, no  concerto de Sílvio Rodrigues onde foi tomado por gritos de: “Cuba Libre! Lula Libre! Marielle Vive!” 
O Monstro que machuca
Cuba é uma vítima contumaz do imperialismo norte-americano; ao longo de toda sua história o nosso irmão caribenho conheceu todo tipo de agressão possível e impossível.    Depois do triunfo da Revolução de 1959, as agressões se intensificaram ainda mais, a guerra seja contra Cuba e o seu heroico povo deixa de ser convencional para se transformar em terror. São milhares de ações desse tipo, para se ter uma ideia, Fidel Castro, líder do Revolução cubana sofreu mais de seiscentos atentados contra a própria vida.

Para sufocar a indústria do turismo o império promoveu várias atentados a bomba em hotéis e também em aviões ferindo e matando seres humanos. Produtos químicos foram lançados em plantações de cana, batata e fumo,  o rebanho de gado bovino e suíno também foi contaminado. Entretanto, o mais horrendo é que os governos criminosos dos Estados Unidos se dignaram a cometer um dos mais covardes de seus atos criminosos contra o povo de Cuba, quando mandou introduzir o mosquito da Aedes Aegypti  causando uma grave epidemia de dengue no país.

_Imagem: Naval Brasil*  
    Hoje não é somente Cuba a sofrer as ações criminosas do monstro imperialista, mas toda a América Latina. O Brasil, a Argentina, Venezuela, Haiti, Colômbia, Bolívia e outros estão sofrendo brutais agressões, todas arquitetadas pelo imperialismo Ianque e executadas nos nossos países pela CIA e os fantoches internos, principalmente os agentes de ligação e as empresas de comunicação.
  
 
Que nesse primeiro de maio o grito de Resistência Socialista ressurja novamente no coração e nas mentes da classe trabalhadora e de todo povo por um mundo mais justo e uma América livre e soberana.


 Casa da Amizade Brasil/Cuba do Ceará.



EUA ataca Síria traiçoeiramente com mísseis

Em Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba, realizado dia 02/05, em Havana, a delegação brasileira da Brigada Internacional Primeiro de Maio voltou a denunciar o golpe contra Dilma, a prisão de Lula e defendeu que a sede dos EUA no Brasil é na TV Globo e na Polícia Federal de Curitiba.
Leia a Declaração na Carta de Havana (abaixo)
CARTA DE HAVANA

Discurso da delegação brasileira no encontro internacional de solidariedade a Cuba

Bom dia a todos os camaradas, saudamos o povo cubano, suas autoridades e lideranças pela acolhida e exemplo de solidariedade.

Estamos aqui para aprender e também para denunciar o golpe midiático-judicial e parlamentar que foi imposto a Dilma e seus 55 milhões de eleitores. Com o presidente Lula o que se passa é uma infindavel perseguição política, através do judiciário e da mídia . 

O presidente Lula é hoje um preso político com a intenção clara de não permitir sua eleição em outubro próximo de 2018. 

A rede globo de televisão, apesar das novelas exportadas para todo o mundo, é a “cabeça" local do retrocesso que a classe trabalhadora vêm sofrendo. No Brasil, o departamento de Estado norte americano tem sua sede na rede globo de televisão, e sua sede na polícia federal de Curitiba (a Guantánamo brasileira) .

O capitalismo predador dos recursos naturais e humanos é o verdadeiro inimigo. 

De suas práticas decorre a violência que se aplica aos pobres, negros, mulheres, indígenas, LGBT’s , moradores das áreas de periferia urbanas e povos de comunidades tradicionais. 

Apesar disso, o povo brasileiros resiste, trabalha, se organiza em movimentos como: MST (movimento dos sem terras), MAB (movimento dos atingidos por barragens), MPA (movimento dos pequenos agricultores), MTST (movimento dos trabalhadores sem teto/ com frequência majoritária em áreas urbanas), seus sindicatos que mantém a esperança. 

Concluímos pela UNIDADE da luta solidária e anti capitalista de todos os lutadores do Brasil, América Latina, Caribe e de todo o mundo, que já existe, mas temos que reforça-lá. 

O ódio e o fascismo não passarão!

-Marielle presente;

-Fora temer;

-Lula livre; 

Viva Cuba e sua gente, que é o maior responsável pela continuidade da sua vitoriosa revolução socialista. 

Muito Obrigado. 

Havana, 02 de maio de 2018.

Delegação brasileira de solidariedade a Cuba

Este ano, 1º de Maio, Brasil vive um golpe brutal e fascista (iniciado em 2013, seguindo com afastamento da Presidenta eleita Dilma, em 2016 e prisão de Lula neste abril. Cuba se ergue em SOLIDARIEDADE À  NOSSA DEMOCRACIA e as Companheiras da UNEAC (União de Escritores e Artistas Cubanos) na Marcha da Classe Trabalhadora, vestem a Camisa BRASIL/CUBA que diz: Não TEMER, Lutar e Vencer! ¡Hasta siempre, Comandante!Descrição: https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/f3e/1/16/1f50a.png🔊 ¡Adelante! #LulaLivre
Viva o Brasil! Viva Cuba! Viva a Luta! 🚩

VAMOS PARA CUBA! 
1º DE MAIO – DIA INTERNACIONAL DXS TRABALHADORXS

  As conquistas sociais alcançadas pela Revolução, a continuidade ao futuro, os desafios de criar uma sociedade mais justa, próspera e sustentável, motivam aos cubanos que por milhares desfilam pelas principais praças e parques do país.
O desfile do 1º de Maio em Cuba, compacto e colorido de multidões em todas as praças, levando consignas, cantos e um mar de bandeiras e cartazes representa uma trincheira para defender a soberania e reclamar o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro do imperialismo contra Cuba e a devolução do território que ocupa a ilegal base naval estadunidense.

A festa do proletariado mundial será realizada em uma conjuntura na qual nossa América e o Caribe vivem um cenário político caracterizado por uma contra-ofensiva da direita e o capital transnacional contra os governos anti-imperialistas, particularmente da Venezuela.
Cuba está entre os países que, a partir de 1890, celebra o Dia Internacional dos Trabalhadores, como homenagem aos mártires de Chicago, e cumprindo o acordo do Congresso da Internacional Socialista, realizado em Paris, em julho de 1889.

A Central dos Trabalhadores Cubanos e seus sindicatos nacionais, as organizações políticas e de massa mobilizam a cada ano, desde 1959, milhões de cubanos no país todo, em uma data tão propícia por sua condição de classe operária no poder. A isso soma-se milhares de estrangeiros que participam de tão importante atividade política.


Um fato que fortalece ainda mais as convicções operárias da necessidade de preservar a unidade e desfilar unidos, alegres e motivados foi a participação massiva do povo nas eleições realizadas no último dia 11 de março onde cerca de 7,3 milhões de cubanos participaram das eleições da Assembleia Nacional do Poder Popular e das Assembleias Provinciais. O número representa 82,9% dos eleitores.
Dos 605 deputados eleitos no último domingo, cerca de 53% são mulheres, o que converte a Assembleia Nacional cubana no segundo parlamento com mais mulheres eleitas, depois da Bolívia.

Assim, o Dia 1º de Maio ratifica a firme decisão de continuar defendendo a alternativa socialista para Cuba e de travar a batalha de apoio ao processo de integração que hoje vive a região da América Latina e o Caribe.

A Casa de Amizade Brasil Cuba no Ceará está organizando uma caravana para participar das comemorações do 1º de Maio em Cuba.
Aquelxs que tiverem interesse em participar, entrar em contato com Eunice (85-991344089), Gláucia (85-987022327) e Ibiapino (85-985818710).
Também podem entrar em contato pelo nosso blog e e-mail
E-mail: _Casa de Amizade Brasil-Cuba/CE
Blog: Amig@s de Cuba -





segunda-feira, 12 de março de 2018

Eleições da Casa de Amizade Brasil/Cuba do Ceará

Viva Cuba Livre! Viva a solidariedade! Viva a Revolução!
Diretoria Eleita
Dia 28 de março de 2018, a
Casa de Amizade Brasil/Cuba elegeu sua nova diretoria:
 Presidenta Eunice ao microfone
Eunice = Presidenta e Gláucia = vice-presidenta
Secretário Geral = Malta e 1ª secretária = Maria
Tesoureiro = Leonardo / Diretor de Educação = Sebastião
Diretora de Imprensa = Gilda e Diretor de Comunicação = Luca Vianni
Diretora de Eventos = Alexandrina e Diretora de Cultura = Glauba
Diretor de Relações Internacionais = Ibiapino e Diretor de Relações Parlamentares = Guilherme
Conselho Fiscal = Benedito Bizerril, Regina e Átila



CONVITE

Casa de Amizade Brasil/Cuba do Ceará convida para suas Eleições:

Data: 28/03/2018 
Local: Casa Vermelha 
Av. Universidade, n° 2197
Hora: 18h30min


REVOLUÇÃO
é sentido de momento histórico;
é mudar tudo que deve
ser mudado;
é igualdade e liberdade plenas;
é ser tratado e tratar aos demais
como seres humanos;
é emancipar-nos por nós mesmos
e com nossos próprios esforços;
é desafiar poderosas forças
dominantes dentro e fora
do âmbito social e nacional;
é defender valores nos quais se crê
ao preço de qualquer sacrifício;
é modéstia, desinteresse, altruísmo,
solidariedade e heroísmo;
é lutar com audácia,
inteligência e realismo;
é não mentir jamais
nem violar princípios éticos;
é convicção profunda
de que não existe força no mundo
capaz de esmagar
a força da verdade e as ideias.
REVOLUÇÃO é unidade,
é independência,
é lutar por nossos sonhos de justiça
para Cuba e para o mundo,
que é a base de nosso patriotismo,
nosso socialismo
e nosso internacionalismo. 
Fidel Castro Ruz


domingo, 11 de março de 2018

“Todo Guantánamo é Nosso”


“Guantánamo é um punhal no coração dos cubanos”, afirma Hernando Ospina
 Baía de Guantánamo ou Guantânamo - Província cubana onde se encontra a ‘base naval americana’ desde 1903 e uma prisão. Nesta base naval americana da baía que se encontram os prisioneiros das guerras do Afeganistão e Iraque. Ao redor da base, encontra-se o ÚNICO CAMPO MINADO AINDA EXISTENTE EM TODO O OCIDENTE. 
Todo Guatánamo es nuestro - legendado
"Guantánamo é o símbolo da injustiça e do abuso, e deve ser fechada" Anistia Internacional 
“A manutenção da Base Naval da Baía de Guantánamo não encontra amparo em nenhuma convenção internacional e, por isto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior. Os presos muitas vezes não possuem os direitos de consultar advogados, visitas ou até mesmo de um julgamento. Existem denúncias de tortura. Os Estados Unidos não permitem que a ONU inspecione as condições da base e do tratamento recebido pelos prisioneiros.” (Canal Ser voz - Youtube)


Segundo diretor de “Todo Guantánamo é nosso”, base militar em Cuba serve como recordação de que os EUA está por perto 
Mariana Pitasse
_Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ), 08 de Dezembro de 2016
Na última segunda-feira (5), aconteceu o lançamento oficial do documentário “Todo Guantánamo é nosso” no Brasil. O filme, dirigido por Hernando Calvo Ospina, trata sobre Guantánamo a partir das falas dos cubanos que moram perto da fronteira da base militar norte-americana em Cuba. A sessão de estreia lotou o cineclube Silvio Tendler, no Museu da República, no Catete. A atividade foi realizada pelo Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio de Janeiro.
Após a sessão, o Brasil de Fato conversou com o diretor Hernando Ospina, jornalista e escritor colombiano, refugiado político na França. Atualmente é colaborador do jornal Le Monde Diplomatique e não pode voltar a seu país, por conta das ameaças de morte que recebeu depois de publicar o livro “Terrorismo de Estado na Colômbia”.
Brasil de Fato – Quais foram as suas principais motivações para fazer um documentário sobre Guantánamo?
Hernando – Conheço Cuba e sua revolução há muitos anos. Porém, há uns dois anos, me dei conta de que Cuba tinha uma fronteira terrestre com os Estados Unidos. Foi como uma grande descoberta. Pode parecer bobo, mas foi assim. Então, quis saber o que pensam e como vivem os cubanos que moram perto dessa fronteira. Não foi necessário procurar figuras como Fidel, Raul Castro ou altos dirigentes para que me explicassem essa situação: em cada dia de filmagem os cidadãos me diziam tudo, com palavras muito simples.
Brasil de Fato – O que mais chamou sua atenção no discurso dos cubanos que você conversou sobre Guantánamo?
Há alguns anos, os cubanos que vivem nessa zona fronteiriça, convivem com a base militar. Já é parte da “paisagem”. Eles sabem que lá estão os militares estadunidenses e, por isso, assumem como algo quase normal da vida diária. Mas, quando são perguntados, todos respondem que esse território é cubano e deve voltar a Cuba. É unânime. Porém, não existe nenhuma atitude agressiva dos cubanos em direção à base, nem em palavras e menos ainda em ações.
Brasil de Fato – Aconteceu alguma mudança neste cenário, representado no documentário, depois da aproximação dos EUA e Cuba?
Respondo de forma direta: nesta aproximação diplomática, EUA aceitou falar de tudo, tudo, menos do retorno do território ilegalmente ocupado de Guantánamo à Cuba. Isso, Washington não permitiu na agenda de negociações. Foi a única coisa.
Brasil de Fato – E o que você pensa do processo de aproximação depois da eleição de Donald Trump?
O próximo presidente fez uma fala muito dura contra Cuba há pouco tempo, e contra o processo de aproximação iniciado pelo presidente Obama. Porém, há interesses políticos e econômicos que ele não pode desconhecer. Assim disse a ele a Casa Branca, há 15 dias. Esperemos que o processo de aproximação continue.
Brasil de Fato – Em sua opinião, como ficará Guantánamo com Trump como presidente dos EUA?
Se com o presidente Barack Obama, discutir sobre a recuperação de Guantánamo para os cubanos não foi aceito nas negociações, imagino que com Donald Trump isso continuará. Essa base não é estratégica para os Estados Unidos, e quase foi convertida em uma base de descanso para seus oficiais que participam de guerras no Oriente Médio. Porém, serve como recordação à Cuba e à revolução que eles estão por perto. Por isso, tornou-se um “punhal no coração dos cubanos”, como eles mesmos diziam para mim.

BLOQUEIO


ABAIXO O IMPERIALISMO!

As novas medidas de Washington contra Cuba, que limitam a viagem de seus cidadãos ao nosso país e negócios com certas entidades nacionais, confirmam o "grave revés" que ocorreu nas relações bilaterais sob a administração de Donald Trump, na quarta-feira.

Josefina Vidal, Diretora Geral dos Estados Unidos do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com o diplomático, os regulamentos anunciados ontem e que produzem efeitos na quinta-feira "implicam o ressurgimento do bloqueio e a proibição de viajar a Cuba pelos americanos".

Os departamentos de Estado, Tesouraria e Comércio divulgaram nesta quarta-feira a implementação das medidas anunciadas pela Trump em 16 de junho em Miami, onde se encontrou com a ala mais reaccionária da comunidade cubano-americana na Flórida.

Os regulamentos dão continuidade ao Memorando de Segurança Nacional Presidencial sobre o Fortalecimento da Política dos Estados Unidos em relação a Cuba, que define a nova direção de Washington em relação a Havana.

Entre as novas medidas, uma lista do Departamento de Estado é tornada pública com 179 organizações cubanas com as quais as entidades americanas e os cidadãos serão proibidos de fazer transações financeiras diretas.

De acordo com Josefina Vidal, esta é uma lista "arbitrária" composta por "uma diversidade de entidades cubanas supostamente vinculadas, de forma infundada, ao setor de defesa e segurança nacional".

A lista inclui os ministérios das Forças Armadas e do Interior, a Polícia Nacional Revolucionária, empresas, corporações, Mariel Special Development Zone, Terminais de Container de Mariel e Havana, dezenas de hotéis em toda Cuba, agências de viagens e lojas.
"Ele atinge o auge de incluir marcas comerciais de refrigerantes (como Tropicola e Cachito) e rums, e até mesmo um serviço de fotos como o PhotoService", disse Vidal.

A lista será revista e atualizada periodicamente, de acordo com o Departamento de Estado.
Por outro lado, é proibida a viagem de cidadãos individuais dos EUA sob a categoria de trocas "pessoas para pessoas", que foram estabelecidas durante a administração de Barack Obama.

De agora em diante, os americanos terão de viajar com o patrocínio de uma organização de seu país e terão de ser acompanhados por um representante desta organização.

Também são impostas condições de viagens educacionais, que de agora em diante terão de ser patrocinadas por uma organização americana autorizada e serão acompanhadas por um representante desses.

Quanto ao impacto das regulamentações de Washington, o diplomata disse que prejudicará a economia cubana e seus setores estatais e não estatais, mas também prejudicará os cidadãos dos EUA, que vêem o direito de viajar livremente a Cuba.

Eles também afetarão, segundo ele, os empresários dos Estados Unidos, que perderão as oportunidades de negócios interessantes existentes hoje em Cuba, diante de sua concorrência.

Algumas medidas, acrescentou ele, não esconderam seus antecedentes subversivos, como o que encoraja os viajantes a realizar atividades desta corte para justificar a legalidade de suas visitas a Cuba.

O diplomata explicou que a administração Trump estabeleceu requisitos específicos para a categoria de viagem em "apoio ao povo cubano".

Agora eles devem cumprir um programa de atividades de tempo integral, o que implica, seguindo os padrões dos EUA, manter contatos com as pessoas, apoiar o que eles definem como sociedade civil e promover sua independência do Estado cubano.

Vidal explicou que as empresas e os acordos alcançados antes da entrada em vigor das medidas estão isentos de sanções.

Durante a última etapa do governo de Barack Obama, os vôos diretos foram restabelecidos, algumas linhas de cruzeiro começaram a chegar e foram assinados acordos na área de telecomunicações e gestão hoteleira com empresas dos EUA, entre outros.

"Este é um pequeno grupo de empresas", disse Vidal, depois de notar que a permanência do bloqueio condicionou que nenhum empreendimento principal seja alcançado. 

REJEIÇÃO AMPLA PARA NOVAS MEDIDAS


EUA TIREM SUAS GARRAS DA AMÉRICA LATINA!

Os anúncios de Washignton geraram uma onda de rejeição em amplos setores da sociedade norte-americana, que de acordo com todas as sondas favorece a abordagem entre os dois países.

O Conselho Nacional de Comércio Exterior (NFTC) dos Estados Unidos considerou as restrições da administração Trump improdutivas.

Através de uma declaração, o vice-presidente da NFTC, Jake Colvin, disse que limitar as empresas em seu país a participar da Zona de Desenvolvimento Especial de Mariel impede os americanos de participar de uma atividade econômica potencialmente benéfica para os trabalhadores e as pessoas.

Cubano
"Quem sabe como funciona a economia cubana sabe que esses regulamentos adicionais para as empresas dos EUA só tornarão mais difícil negociar com Cuba", disse James Williams, presidente da coalizão Engage Cuba, que se dedica a lobby em Washington. do fim do bloqueio.

"As novas sanções podem custar a economia dos EUA bilhões e afetar milhares de empregos", acrescentou Williams.

Os legisladores dos EUA de ambas as partes, entretanto, falaram contra as medidas.

A senadora democrata Dianne Feinstein disse em sua conta no Twitter que "isolar o povo cubano não serviu os interesses dos EUA antes e certamente não vai agora".

A hipocrisia dos ideólogos da Casa Branca é evidente, disse o senador Patrick Leahy em um comunicado.

Ele acrescentou que Cuba não representa a menor ameaça para os Estados Unidos e usou os qualificadores de oneroso e mesquinho para qualificar as provisões, de acordo com PL.

"Estes novos regulamentos prejudicarão os empreendedores em desenvolvimento e o povo cubano, ao desencorajar os americanos de viajar para lá", concluiu.

Por sua vez, o congressista republicano Mark Sanford (Carolina do Sul) considerou que a proibição de viajar a Cuba, promulgada em um momento crítico da Guerra Fria, é desatualizada e uma limitação injusta da liberdade americana.

O jornal do New York Times citou Daniel P. Erikson, conselheiro da Casa Branca durante o mandato de Obama, que destacou a confusão que a aplicação dessas mudanças gerará para os viajantes americanos devido à dificuldade de saber que tipo de transações são proibidas.

"Trump não restringirá o tipo de armas de assalto que os americanos podem comprar, mas ele irá dizer-lhe que tipo de refrescos eles podem comprar em Cuba", disse Ben Rhodes, assessor de Obama e um de seus arquitetos, em sua conta no Twitter. mudança de política em relação a Cuba.

Aqueles que tinham razões muito diferentes para criticar os anúncios da administração Trump eram os legisladores de origem cubana que fizeram uma carreira política contra qualquer aproximação entre os dois países.

Ileana Ros-Lehtinen disse que as medidas estavam "um passo à frente", mas deixaram "muito a desejar".

Enquanto isso, Marco Rubio, que pressiona a administração atual a mudar a política em relação a Cuba, criticou que os funcionários do Departamento de Estado se recusaram a implementar plenamente a vontade expressada pelo presidente na diretriz de junho.

A posição dos legisladores anticubanos contradiz a tendência crescente, mesmo no eleitorado da Flórida, de apoiar a aproximação entre os dois países.

As ações de Washington, da mesma forma, apenas uma semana após 191 dos 193 países da ONU condenaram o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra o nosso país há mais de meio século.